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Inimigos Eternos

Posted in O Livro de Daméziis with tags , on março 11, 2012 by dicksondaymoon

Inimigos Eternos

Na maioria das literaturas atuais como também nos filmes que abordam o tema, sempre nos deparamos com vampiros e lobisomens em pé de guerra seguido por suas juras de ódio eterno.

A pergunta que mais ouço é: Qual o porque deste conflito?

É claro que tudo remonta a origem das duas raças, mas o que realmente levou lobisomens, ou como os chamo droinans, a odiarem eternamente os vampiros (kayons) é na verdade um conjunto de eventos. Onde somam-se conflitos políticos, sabotagem, discriminação e incompatibilidade de instintos.

Eu citaria cinco fortes motivos, sendo assim, vamos por partes:

1º – O primeiro lobisomem de que se tem registro, dentro dos aquivos da Kayamatra, é Ekiel Argaya (815 d.C.), um antigo membro do grande Conselho que se rebelou contra as politicas kayon de sua época. Argaya se tornou o primeiro lobisomem depois de seus laboratórios sofrerem um ataque arquitetado pelo Conselho ao qual pertenceu. Seu corpo fora usado como cobaia, pelo seu irmão, em um experimento que nem mesmo ele acreditava que poderia dar certo. Ao despertar sobre uma nova condição física, com um corpo repleto de cicatrizes dignas de um leproso e com a informação de que todo seu sonho de pesquisa havia sido sabotado pelos kayons a quem defendeu um dia, é mais do que compreensível, que um ódio sem limites brotasse de tal evento.

2º – Quando a raça kayon descobriu a verdadeira origem dos droinans passou a discriminá-los, tratando-os como aberrações resultantes de um experimento clandestino e imoral. Os lobisomens, devido a sua natureza já eram tratado como animais irracionais, como “cães sarnentos” por parte dos kayons, sendo que o termo aberração só veio a acrescentar ainda mais revolta. Fortificando o instinto de conflito entre as partes.

3º – Ekiel, seu irmão Eikan e mais uma centenas de lobisomens que foram criados posteriormente são considerados como os de 1º Geração. Estes eram todos híbridos, totalmente inviáveis a reprodução devido a uma série de anomalias genéticas geradas por conflitos de vírus e proteínas “parasitas” sobre o organismo hospedeiro. A maioria destes seres, na proporção de 9 em 10 indivíduos se tornavam totalmente bestiais e fora de controle quando se transformavam em lobos fantasmagóricos. Ao ver sua raça impossibilitada de se reproduzir ativamente, a descendência de Argaya, alimentou ainda mais o ódio, entre os seus, contra àqueles que se reproduziam o tempo todo.

4º – Na segunda década do ano 1000 d.C. surgem droinans que conseguem fertilizar suas fêmeas, são os chamados de 2º Geração, porém nenhuma gestação é digna de sucesso. Mesmo com vários conflitos internos e desertores que se espalham pelo mundo afora, os desendentes de Argaya conseguem manter um grupo consistente e numeroso. Sendo que mais “lenha é lançada a fogueira” pois, consideram que o sangue kayon que ainda circula em suas veias é o grande culpado pelos constantes abortos de suas fêmeas.

5º – Quando Irina, ou Iriana D’Himus como era seu nome de nascença, fora convertida involuntariamente, ela ainda acreditava nos valores e na lealdade de sua família kayon, mas que de certa forma, acidentalmente a deixara aos “lobos”. Sendo que ao despertar sob a forma de um droinan o ódio por sua antiga raça foi letal. Somando-se a isto o fato de que de seu ventre surgiu a chamada 3º Geração, ela pode ainda mais insuflar o ódio de seu povo contra a raça kayon. E ela o fez majestosamente, pois os maiores conflitos entre estas duas raças ocorreram durante os 162 anos de vida desta guerreira da raça droinan, que hoje é aclamada por todos como a MÃE DA LICANTROPIA.

(O Eterno e o Sangue. Livro II, vol. II e III – Livro III, vol. I e II)

É claro que ainda existem muitos outros motivos para tal conflito, estes seriam os mais diretos. Não seria interessante pra mim como narrador destes fatos, acrescentar algo mais aqui. Aguardem os próximos lançamentos do autor.

Sangue & Castigo

Posted in O Livro de Daméziis with tags , , , on março 17, 2011 by dicksondaymoon

Itália, século XV, o mundo é reinado pela ignorância, pela intolerância e pelo domínio da Santa Inquisição. A chamada raça kayon perde a cada dia mais indivíduos para os porões de Roma. A caça aos hereges, mesmo sem buscar ao certo um inimigo concreto, acaba por ceifar boa porcentagem da raça que há milênios se infiltrou entre o convívio da espécie humana.

Em meio ao terror imposto por esta era de caos, a história milenar de uma família será redirecionada.

Um romance inesperado, inaceitável e indigno para a linhagem de Harzzagon coloca todo o empenho e poder político de Katrina, uma poderosa Ministra, no encalço de um homem. Aquele que se diz dono do coração de sua sobrinha, um de “sangue ruim”, um indigno. Armanius Thannier passa de agente especial de confiança da Kayamatra a foragido acusado de roubo.

Os mistérios do Clã Thannier levam dirigentes e caçadores a uma corrida contra o tempo para encontrar informações corretas sobre as atitudes de Armanius.

Um sacrifício que sempre será lembrado ocorre de maneira inusitada por parte de deste misterioso homem, e consigo leva toda sua verdadeira história, desde seu nascimento até sua morte.

Sombras percorrem os séculos, deixam seqüelas, mágoas e rancores, e os revezes do destino colocam impossibilidades do passado frente a frente no presente. Caminhos incertos, distorcidos e recheados de riscos voltam a se cruzar e somente o acaso poderá salvar a história de Armanius e Elizabeth do esquecimento.

A Droinus

Posted in O Livro de Daméziis with tags , , on fevereiro 17, 2011 by dicksondaymoon

Facção dos chamados filhos da lua, ou popularmente conhecidos por lobisomens. A genética destes seres “mágicos” vai muito além da compreensão expressada pelo ente mitológico. O grupo que misteriosamente surgiu das entranhas da facção vampírica no ano de 815 a.D em pouco se assemelha com a enorme e bem organizada facção da atualidade.

Políticas de sobrevivência e camuflagem foram instituídas, estratégias de guerras e combates são treinadas exaustivamente, tecnologias foram adaptadas e implantadas em seu convívio. O fato é que a bestialidade e o instinto sanguinário inconseqüente do passado ainda existem, porém agora são muito bem dominados e aplicados somente nas horas de extrema necessidade.

Os Droinans evoluíram socialmente, culturalmente e biologicamente, sendo que nos últimos anos inclusive, as tecnologias vieram a acrescentar muito mais versatilidade e capacidade de combate destes indivíduos dentro da chamada Guerra Eterna.

No contexto da Guerra Eterna a busca por vingança por um obscuro passado ainda é o melhor combustível, mesmo que aqui e ali, ao redor do mundo surjam indivíduos pouco interessados nesta “causa”, a sede pelo derramar do sangue kayon ainda é o principal pretexto pelo qual esta fantástica raça se empenha em melhorar cada vez mais suas táticas.

Nos últimos anos, principalmente a bioengenharia trouxe uma série de novas perspectivas para a raça. Aumento de longevidade, melhoria de armas e artefatos de guerra, tudo tem contribuído para o crescimento desta facção. No meio de todo este aparato, nada tem mais contribuído para o desmantelar do inimigo, do que a criação da chamada sub-raça. Estes indivíduos que se passam por humanos normais têm se tornado peças chaves no quesito espionagem.

A facção cresce cada dia mais em número, como também em poder territorial, o que tanto para a Kayamatra quanto para a Darckaya é um prejuízo inestimável. E neste contexto, as variadas espécies de droinans têm levado uma vantagem incalculável.

A Facção possui hoje as seguintes espécies:

 

  1. 01. Droinans

São os chamados lobisomens puros, nascem humanóides, se reproduzem e ao alcançarem a maturidade “espiritual” se convertem em criaturas bestiais semelhantes a lobos gigantes. Não retornam a forma humanóide, sendo que devido a limitações biológicas* não suportam a luz direta do sol. Por isso jamais serão vistos em ataques diurnos. São socializáveis com os de seu sangue e com aqueles de alto grau de parentesco biológico.

  1. 02. Lupinos

Nascem lobisomens puros, porém devido a uma mutação cromossômica aleatória, podem retornar a forma humanóide. Mas não possuem controle total sobre o processo de metamorfose, principalmente se forem instigados ao ódio. Existem dois tipos de lupinos:

Metamorfos (Tornam-se irracionais na forma de lobo)

Woyruas (Mantêm-se racionais na forma de lobo)

 

  1. 03. Lycans

Nascem lobisomens puros, podem se reproduzir*, mas mesmo assim são a minoria dentre os seus. Devido a uma mutação cromossômica e outra gênica raríssima também podem retornar a forma humanóide, ainda com a vantagem de possuir o total controle sobre a metamorfose. São líderes natos, extremamente racionais mesmo na forma de grotescos lobos. Como dominam o processo metamórfico e conhecem bem suas conseqüências*, raramente são vistos assumindo a forma em um combate.

 

  1. 04. Metassimbiontes (Sub-raça)

Não são lobisomens naturais e muito menos assumem a forma de lobos, não apresentam metamorfose. São na verdade humanos ou atunianos, recrutados voluntariamente para a causa. Recebem um exo-implante cérebro espinhal que os tornam sensitivos como um de raça natural. Tornam-se, fortes, resistentes e habilidosos, apresentando variações na dentição e no globo ocular. São considerados híbridos e não conseguem se reproduzir devido a uma inviabilização hormonal ditada pela nova natureza.

 

Hiberniun Cultun

Posted in O Livro de Daméziis with tags , , on janeiro 10, 2011 by dicksondaymoon

Driblar o tempo… driblar a morte… ter vida eterna… qual ser em sua perfeita sanidade racional, ou até, irracional já não tenha almejado isto.

Os mitos que povoam o inconsciente e a fantasia humana, em quase sua totalidade, são dotados deste tão “sonhado” poder. Brincam com os chamados mortais, subjugam suas crenças e culturas de forma abusiva e despreocupada. Afinal, porque se preocupar com o tempo se não irá morrer?

Mas os fatos hoje conhecidos pelo homo sapiens e toda sua história sobre o planeta terra o mostram o quão isto não real. Um sistema biológico fantástico, uma máquina perfeita, mas… como tudo no universo possui o oposto, esta perfeição teria que ter um ponto fraco, um “tendão de Aquiles”. E o que os organismo terrenos possuem de compensação por tempo de trabalho é ainda ínfimo perante sua ambição e vontade de sempre seguir adiante.

Porém, esta falha de comportamento, digamos assim, não é restrita somente ao limitado terráqueo que tanto conhecemos. A raça Kayon também, mesmo tendo uma vantagem biológica muito além da humana, não se conteve com o que fora presenteada pelo criador neste quesito. Ou seja, mesmo com uma longevidade cinco vezes maior que a humana, os kayons não admitiram ser subjugados pelo tão temido Deus Chronos. Fazendo uso de suas heranças genéticas, somado-se ao vasto material herdado de milenares conhecimentos alienígenas, esta raça conseguiu uma façanha digna de muita inveja. Não se tornaram eternos como o termo realmente se traduz, mas, conseguiram perpetuar ainda mais a participação de seus principais representantes na história do planeta terra.

O conjunto de rituais denominados de o Hiberniun Cultun foi desenvolvido através de vários séculos, com sacrifícios inimagináveis tanto para os próprios kayons quanto para os humanos. Sua implantação e adesão fora decretada no século XIV, teve seus primeiros membros adormecidos no ano de 1376. E enquanto vários indivíduos foram usados como cobaias, linhagens foram perdidas e conflitos foram travados em nome deste tão sombrio conhecimento, a chamada Kayamatra alcançou sua hegemonia e domínio perante esta face negra de sua ciência.

Os rituais tornam o organismo kayon totalmente inanimado, porém vivo, com necessidade metabólica ínfima, permitindo assim que este possa atravessar décadas, séculos hibernado e podendo ser despertado a qualquer momento através de outros procedimentos específicos e extremamente delicados.

Através de experimentos, infelizmente forçados, sabe-se que a espécie humana não consegue de forma alguma se submeter a tais rituais e procedimentos. Seu organismo e atividade metabólica são limitados e não há como lidar com determinadas privações. E de acordo com centenas de relatórios dos laboratórios da Nova Escócia, até mesmo o organismo kayon pode sofrer determinados problemas com o procedimento de hibernação. Há relatos de desequilíbrios mentais, temporários e irreversíveis assim como de deformidades por atrofiamento de órgãos.

Mas o que mais importa a descrever aqui é o fato de que além destas criaturas terem uma longevidade muito aquém da humana, ainda assim, desenvolveram uma forma de driblar o tempo de forma contínua por um período inimaginável para o ser humano. Presentes de uma genética digna de muita inveja. (O Eterno e o Sangue – Sanctuarium Ethz – Vol. III – Livro II)

Lycans

Posted in O Livro de Daméziis with tags , , , , , on dezembro 16, 2010 by dicksondaymoon

Lycans, licans, lupinos, woyruas, ou simplesmente, lobisomens. O mito que acompanha a humanidade desde as épocas mais remotas da história. O famoso folclore que ganhou versões das mais variadas possíveis em todos os cantos do mundo. Defini-se: “Lobisomem ou licantropo (do grego λυκάνθρωπος: λύκος, lykos, “lobo” e άνθρωπος, anthrōpos, “homem“), é um ser lendário, com origem em tradições europeias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo em noites de lua cheia, só voltando à forma humana ao amanhecer.

Tais lendas são muito antigas e encontram a sua raiz na mitologia grega. Segundo As Metamorfoses de Ovídio, Licaão, o rei da Arcádia, serviu a carne de Árcade, a Zeus e este como castigo, transformou-o em lobo (Met. I. 237).Uma das personagens mais famosas foi o pugilista arcádio Damarco Parrásio, herói olímpico que assumiu a forma de lobo nove anos após um sacrifício a Zeus Liceu, lenda atestada pelo geógrafo Pausânias.

Segundo lendas mais modernas, para matar um lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobisomem

A criatura misto de homem e lobo, recebeu e ainda recebe, constantemente,  teorias que tentam cada vez mais embasar e perpetuar o mito.

Dentre estas, temos a de ódio eterno jurado aos vampiros, o que seriam uma raça contrária, com ideais contrários ao seu código de sobrevivência.

Mas pouco se sabe sobre este juramento de ódio e sobre o seu verdadeiro fundamento. De acordo com a Bíblia Garzzamoniana, os chamados Droinans, como são denominados pela raça kayon, surgiram no ano de 815, pelo menos é onde consta o evento de um primeiro ataque destas criaturas a raça vampírica. E desde então, multiplicaram-se, assumiram uma organização digna de inveja e passaram a serem temidos e respeitados por todo o globo terrestre.

E mesmo com uma série de limitações biológicas, se comparadas ao organismo kayon, ainda são o maior oponente da hegemonia da Kayamatra ou até mesmo da Darckaya.

A origem desta raça ainda é um mistério até mesmo para os mais sábios dentro da 3S, e, há inclusive dezenas de experimentos e estudos que tentam comprovar o surgimento destes a partir das próprias mãos kayons, inclusive explicando ai, a natureza de tamanho ódio que os chamados filhos da lua mantêm pelos kayons. O próprio termo, Lycan, é citado como derivado de palavras do dialeto Garzzamoniano, ou seja, uma alcunha alienígena ligada a raça kayon.

A prata, assim como no folclore, é realmente um grande aliado, o interessante seria conhecer o porquê disto não? E enquanto as tecnologias parecem cada vez mais dominar este século, mesmo assim a magia ainda impera e, onde estas duas podem se fundir, com certeza, resultados completamente inesperados podem acontecer. Aguardem e poderão ver por si mesmos… (O Eterno e o Sangue. Volume III – Livro I)

 

Declinium

Posted in O Livro de Daméziis with tags , , , , on setembro 27, 2010 by dicksondaymoon

O Livro II do Volume II, da série O Eterno & O Sangue, da seqüência as tramas do sórdido kayon chamado Arfax e narra toda a saga desta família que sempre vivera envolta em artimanhas de traições e mortes. O Império Garzzamoniano construído e alicerçado no Livro I, Imperium, agora começa a apresentar falhas e “brechas” que permitem aos antigos e novos inimigos a possibilidade de infiltragem e corrosão de suas bases até então aparentemente sólidas.

Ciências ocultas, tecnologias manipuladas, um animal bestial descontrolado e em mãos erradas, humanos revoltados, choque entre mitos e realidades. Tudo contribui para o início da decadência do Império dos Homens de Olhos Negros. Em meio ao um fim eminente, a raça kayon mais uma vez, modifica suas diretrizes afim de se camuflarem ainda mais entre os Homo sapiens. Surge a entidade chamada Kayamatra e todos os kayons são rebatizados com nomes e referências humanas.

A Bíblia Garzzamoniana

Posted in O Livro de Daméziis with tags , , , on setembro 6, 2010 by dicksondaymoon

O imenso livro sobre a origem da raça kayon ainda é cercado de mistérios. A cópia que se encontra nas mãos do historiador irlandês chamado Morghrave tem muito de alterado no que se refere ao original. O próprio historiador, infelizmente, viera a constatar isto em uma de suas inusitadas aventuras em busca de novas fontes.

O pouco que fora decifrado até agora por Morghrave lhe rendera já três livros resumidos, e ele está longe de alcançar míseros 50% da leitura da bíblia alienígena.

São nada mais, nada menos que oito mil páginas de uma língua espinhosa, que se assemelha ao esperanto e possui uma série de jargões e expressões que mudaram com os séculos e foram sendo substituídos por outras ainda mais difíceis de se lidar.

O historiador tem ainda pela frente, com a finalização do 1º livro do Volume II, mais centenas de páginas que serão adaptadas a mais dois livros somente para este volume denominado Eternius Principium.

O material que corresponderá ao Volume III, intitulado de Imacullun Eteniam, ainda trará muitas surpresas sobre a origem de um dos maiores mitos que a humanidade já conheceu.

Aguardem, pois as histórias de Morghrave estão longe de acabar